INCENDIO GRAN-CIRCUS NORTE-AMERICANO 1961

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Incendio Gran-Circus Norte-Americano 1961

CAROS AMIGOS IREMOS ABORDAR UM ASSUNTO ACONTECIDO EM MEADOS DE DEZEMBRO DE 1961, NAQUELA TARDE DO DIA 17/12/1961 EM NITEROI-RJ ACONTECIA UMA DAS MAIORES TRAGEDIAS EM CIRCO NO BRASIL E NO MUNDO, QUANDO MAIS DE 300 PESSOAS ENTRE ADULTOS E CRIANÇAS MORRERAM QUEIMADAS E PISOTEADAS ERA UMA EPOCA EM QUE OS GRANDES CIRCOS PASSAVAM COM GRANDE FREQUENCIA NO NOSSO PAIS, TRAZENDO ALEGRIA AS CRIANÇAS E ADULTOS QUE SE DIVERTIAM COMO ÚNICA OPÇÃO DE LAZER NAQUELES TEMPOS. OS RELATOS DA EPOCA DAVAM CONTA EM UM NUMERO VARIANTE EM 250 / 300 MORTOS NO ACONTECIDO. OS AUTORES DE TAL TRAGEDIA FORAM PRESOS E JULGADOS, FATOS QUE ESTÃO MAIS ADIANTE NESTA ABORDAGEM. SEMPRE GOSTEI MUITO DO MUNDO CIRCENSE ASSIM COMO MUITOS INTERNAUTAS FIZ VARIAS PESQUISAS E IREMOS MOSTRAR OS RELATOS DOS FATOS TIRADOS DE OUTROS SITES COLABORADORES. O CIRCO SEMPRE FOI DIGO EU, UM DOS MAIORES ESPETACULOS DA TERRA E ATÉ HOJE ME ENCANTA VER UM CIRCO EM MINHA CIDADE E A MAIOR ALEGRIA, O CIRCO E E SEMPRE SERA APESAR DAS DIFICULDADES DOS DIAS ATUAIS O MAIOR ESPETACULO DA TERRA E DO MUNDO, E ESTE ESPETACULO JAMAIS IRA ACABAR. AS ABORDAGENS DOS FATOS LEVAM DESDE O SINISTRO ATÉ O MUNDO DA ESPIRITUALIDADE DO MEDIUM ESPIRITA CHICO XAVIER, E DO O PROFETA GENTILEZA QUE DE RICO EMPRESARIO SE DEDICOU APÓS O INCENDIO A PREGAÇÃO DA PAZ E SE INSTALOU NO LOCAL DA TRAGEDIA EM NITEROI. ENTRE UM FATO E OUTRO A TAMBEM O FAMOSO CIRURGIÃO PLASTICO IVO PITANGUY QUE ATENDEU CENTENAS DE FERIDOS E PROVOU A IMPORTANCIA DA CIRURGIA PLASTICA E DEU A ELE O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL. NITEROI E HOJE UMA CIDADE TRAUMATIZADA COM CIRCOS DEVIDO A TRAGEDIA, QUE SE ABATEU SOBRE O MUNICIPIO. A cidade de Niterói só voltou a ver um novo circo 14 anos depois da tragédia, em 1975.A SEGUIR OS RELATOS DA EPOCAINCENDIO EM CIRCO MATOU 300 PESSOAS NO RIO DE JANEIRODIA 17 DE DEZEMBRO DE 1961, O QUE PODERIA SER UMA AGRADAVEL TARDE CIRCENSE EM NITEROI-RJ TRANSFORMOU-SE N AMAIOR TRAGEDIA OCORRIDA EM CIRCO NO BRASIL, COM UM SALDO DE 300 MORTOS E 400 FERIDOS. VINTE MINUTOS ANTES DE TERMINAR O ESPETACULO DO GRAN CIRCO NORTE AMERICANO, UM INCENDIO TOMOU CONTA DA LONA. EM TRES MINUTOS , O TOLDO , EM CHAMAS, CAIU SOBRE OS 2.500 ESPECTADORES. EM PANICO E COM MEDO DAS FERAS QUE SE AGITAVAM NAS JAULAS NOS FUNDOS DO CIRCO, UMA MULTIDÃO TENTOU FUGIR PELA PORTA CENTRAL DE SAIDA, UMA ARMAÇÃO EM FORMA DE TUNEL. CENTENAS DE PESSOAS MORRERAM QUEIMADAS E PISOTEADAS NO LOCAL. A SAIDA FOI OBSTRUIDA PELOS CORPOS AMONTOADOS.O INCENDIO FOI PROVOCADO POR ADILSON MARCELINO ALVES, O DEQUINHA, QUE CONFESSOU TER ATEADO FOGO A LONA.
A HISTORIA
auxiliado por duas pessoas.“Dequinha”, nas primeiras declarações, foi cínico e insensível diante da tragédia, chegando mesmo a declarar que agira por vingança, depois de discutir com um empregado do circo. Consta que ele teria voltado ao local para saquear os corpos.Um laudo médico constatou que “Dequinha” tinha retardamento mental, mas era perfeitamente capaz de entender o que fizera. Ele foi condenado, em outubro de 1962, a dez anos de reclusão e mais seis como medida de segurança.A tragédia causou comoção no mundo inteiro, com votos de pesar inclusive do Papa João XXIII. Os EUA forneceram 300 metros quadrados de pele humana congelada para ser usada no tratamento das vítimas. A cidade de Niterói só voltou a ver um novo circo 14 anos depois da tragédia, em 1975.
JORNAIS DA EPOCA
TRIBUNA DA IMPRENSA
18 de dezembro de 1961:"Gran-Circus Norte-Americano: 283 mortos até esta manhã". Resumo do noticiário das página 2, 6, 7 e 8 sobre o incêndio que destruiu totalmente o Gran-Circus Norte-Americano, na véspera, em Niterói, matando mais de 280 pessoas, crianças, na maioria, no exato momento em que a trapezista Antonieta Stevanovich acabava de dar seu salto tríplice e cair na rede de proteção: "Mais de 280 mortos e 300 feridos, na maioria crianças e mulheres, era o resultado conhecido, até esta madrugada, da maior catástrofe dos últimos tempos no Brasil: o incêndio que, em menos de dez minutos, destruiu todo o Gran-Circus Norte-Americano, às 15h45, exatamente três minutos antes de terminar a função, quando 2.500 pessoas esperavam o último número, o "Salto da morte".
DIÁRIO DA TARDE - 18/12/1961. AUMENTA O NÚMERO DE VÍTIMAS DO SINISTRO DE NITERÓI 330 MORTOS:
O Palácio do Ingá, sede do Governo do Estado do Rio, acaba de informar que sobe a 330 o número de mortos na catástrofe ocorrida ontem a tarde no Gran Circo Norte-Americano. Acrescentou que há pelo menos 200 feridos hospitalizados em Niterói e Guanabara e a maior parte destes se acha em estado grave, sendo que muitos provavelmente não sobreviverão. O governador Celso Peçanha há poucos momentos se retirou para repousar (7:00h)depois de ter passado a noite de ontem dirigindo os trabalhos de socorro das vítimas.
DIÁRIO DA TARDE - 19/12/1961.DOAÇÃO DE SANGUE AS VÍTIMAS DE NITERÓI.
Mortos em incêndio criminosoem circo já passam de 300.
TRIBUNA DA IMPRENSA
19 de dezembro de 1961:"Gran-Circus: mais de 300 mortos; polícia caça suspeitos". Nas primeira e sexta páginas, resumo do que os médicos, enfermeiros e hospitais do Rio, de Niterói e São Gonçalo estavam fazendo para salvar vidas e cuidar das centenas de feridos no incêndio do Gran-Circus, no domingo, em Niterói, de um lado e, do outro, o trabalho da polícia do antigo Estado do Rio para identificar e prender os responsáveis que teriam ateado fogo ao circo: "Até o momento, eleva-se a mais de 300 o número de mortos no incêndio que destruiu o Gran-Circus Norte-Americano na tarde domingo.Entre os feridos em estado desesperador, os médicos acreditam que mais de cem não resistirão. Até a manhã de hoje (TI era vespertino), somente no Instituto Médico-Legal tinham sido recolhidos 251 corpos, dos quais 23 ainda não identificados. Como não havia espaço no IML de Niterói, vários corpos estavam sendo recolhidos às câmaras de estocagem de carne bovina da Indústrias Frigoríficas Maveroy".Desde a véspera, 12 médicos da equipe de cirurgiões plásticos de Ivo Pitangui estão em Niterói, operando; seis médicos argentinos, especialistas em cirurgia plástica, chegados na véspera ao Rio - com uma tonelada de medicamentos - também irão operar, acrescentava o noticiário.Prosseguindo: "Enquanto isso, a Polícia de Niterói já prendeu dois suspeitos: Dirceu Campos, recolhido à Delegacia de Ordem Política e Social/Dops, e Mílton Souza Muniz, ex-empregado do Circo Big-Top, que teria ameaçado atear fogo no circo americano e fora visto jogando uma tocha por um cabo doo Exército. Um terceiro suspeito - que não fora encontrado em casa - estava sendo caçado pelo delegado Péricles Gonçalves, um dos mais eficientes policiais do antigo Estado do Rio - completava.Polícia continua caçada ao incendiário do circo.
TRIBUNA DA IMPRENSA
20 de dezembro de 1961: "Continua a caçada ao incendiário do circo; perícia demora". Na 1ª página: "Setenta e duas horas após o incêndio do Gran-Circus Norte-Americano, a polícia do (antigo) Estado do Rio continua sem saber se ele foi acidental ou criminoso. A versão de curto-circuito não foi confirmada ainda; o laudo pericial só será concluído dentro de quatro dias, no mínimo". Enquanto isso, a polícia fluminense continuava caçando o suspeito nº 1 de ter ateado fogo ao circo, Adílson Marcelino Alves, presumidamente escondido em alguma favela de Niterói. Adílson, que fora demitido do circo quando se descobriu que ele era ladrão, prometera voltar e incendiá-lo.
TRIBUNA DO PARANÁ - 21/12/1961 SANGUE DE PARANAENSES SOCORRE VÍTIMAS DA CATÁSTROFE DE NITERÓI:
A recente catástrofe que se abateu sobre Niterói, quando mais de 300 pessoas em sua maioria crianças pereceram no incêndio do Gran Circo Norte-Americano abalou profundamente a nação. A extensão do sinistro chegou a tal ponto que o Governador do Estado do Rio, sr. Celso Peçanha assinou decreto considerando a situação de calamidade pública, todos os recursos foram mobilizados para atender os sobreviventes. Ao mesmo tempo foi feito apêlo a todos os brasileiros para que cooperassem com a doação de sangue.
TRIBUNA DA IMPRENSA
22 de dezembro de 1961:"Incêndio do Gran-Circus: acareação destrói alibi do cúmplice". Resumo do noticiário das 1ª e 7ª páginas sobre o interrogatório dos acusados de terem incendiado o Gran-Circus Norte-Americano, no domingo, em Niterói, matando pelo menos 362 pessoas e ferindo outras 82: "Enquanto Valter Rosas dos Santos jogava gasolina pelo lado de fora do circo, Adílson Marcelino Alves (réu confesso), assistia, dentro, ao espetáculo, se divertindo com o palhaço.Cinco minutos antes de terminar o show, saiu e, mesmo sabendo que amigos seus estavam dentro do circo, botou fogo em tudo" - contou aos jornalistas o próprio Adílson, o "Dequinha", o principal responsável pelo incêndio, na presença dos policiais. Estes, em sua maioria, diziam estar convencidos de que ele fosse mesmo um desequilibrado mental (ele dissera ter ficado `meio maluco', depois de ter levado uma pancada com uma panela na cabeça, algum tempo antes). Os dois ficariam presos cada dia em uma delegacia, como medida preventiva contra um possível linchamento - tal a revolta e fúria dos parentes dos mortos e feridos.Condenados os incendiários do circo de Niterói 24/10 – Três homens foram considerados culpados pelo incêndio do Gran-Circus Norte-Americano, que matou mais de cem pessoas – muitas pisoteadas – em 17 de dezembro do ano passado, em Niterói. Adílson Marcelino Alves e Valter Rosa dos Santos foram condenados a 16 anos de reclusão. José dos Santos terá de cumprir 14 anos de prisão. A condenação de Adílson, vulgo Dequinha, equivale à prisão perpétua, pois sendo ele oligofrênico congênito, a cada seis anos será submetido a um teste psiquiátrico que dificilmente o dará como indivíduo são.
MATERIA RELACIONADA A MEDIUNIDADE
Tragédia no Circo (pelo espírito de Irmão X)Naquela noite, da época recuada de 177, o concilium de Lião regurgitava de povo.Não se tratava de nenhuma das assembléias tradicionais da Gália, junto ao altar do Imperador, e sim de compacto ajuntamento.Marco Aurélio reinava, piedoso, e, embora não houvesse lavrado qualquer resolução em prejuízo maior dos cristãos, permitira se aplicassem na cidade, com o máximo rigor, todas as leis existentes contra eles.Ninguém examinava necessidades ou condições. Mulheres e crianças, velhos e doentes, tanto quanto homens válidos e personalidades prestigiosas, que se declarassem fiéis ao Nazareno, eram detidos, torturados e eliminados sumariamente.Através do espesso casario, a montante da confluência do Ródano e do Saône, multiplicavam-se prisões, e no sopé da encosta, mais tarde conhecida como colina de Fourvière, improvisara-se grande circo, levantando-se altos tapumes em torno de enorme arena.As pessoas representativas do mundo lionês eram sacrificadas no lar ou barbaramente espancadas no campo, enviando-se os desfavorecidos da fortuna, inclusive grande massa de escravos, ao regozijo público.As feras pareciam agora entorpecidas, após massacrarem milhares de vítimas, nas mandíbulas sanguissedentas. Em razão disso, inventavam-se tormentos novos.Verdugos inconscientes ideavam estranhos suplícios.Senhoras cultas e meninas ingênuas eram desrespeitadas antes que lhes decepassem a cabeça, anciães indefesos viam-se chicoteados até a morte. Meninos apartados do reduto familiar eram vendidos a mercadores em trânsito, para servirem de escravos domésticos em províncias distantes, e nobres senhores tombavam assassinados nas próprias vinhas.Mais de vinte mil pessoas já haviam sido mortas.Naquela noite, a que acima nos referimos, anunciou-se para o dia seguinte a chegada de Lúcio Galo, famoso cabo de guerra, que desfrutava atenções especiais do Imperador por se haver distinguido contra a usurpação do general Avídio Cássio, e que se inclinava agora a merecido repouso.Imaginaram-se, para logo, comemorações a caráter.Por esse motivo, enquanto lá fora se acotovelavam gladiadores e trovadores, o patrício Álcio Plancus, que se dizia descendente do fundador da cidade, presidia a reunião a pedido do Propretor (magistrado abaixo do Juíz), programando os festejos.- Além das saudações, diante dos carros que chegarão de Viena - dizia, algo tocado pelo vinho abundante -, é preciso que o circo nos dê alguma cena de exceção... O lutador Setímio poderia arregimentar os melhores homens; contudo, não bastaria renovar o quadro de atletas...- A equipe de dançarinas nunca esteve melhor - aventou Caio Marcelino, antigo legionário da Bretanha que se enriquecera no saque.- Sim, sim... - concordou Álcio - instruiremos Musônia para que os bailados permaneçam à altura...- Providenciaremos um encontro de auroques (boi selvagem, bisão) - lembrou Pérsio Níger.- Auroques! Auroques!... - clamou a turba em aprovação.- Excelente lembrança! - falou Plancus em voz mais alta - mas, em consideração ao visitante, é imperioso acrescentar alguma novidade que Roma não conheça...- Um grito horrível nasceu da assembléia:- Cristãos às feras! Cristãos às feras!Asserenado o vozerio, tornou o chefe do conselho:- Isso não constitui novidade! E há circunstâncias desfavoráveis. Os leões recém-chegados da África estão preguiçosos...Sorriu com malícia.- Ouvi, porém, alguns companheiros, ainda hoje, e apresentaremos um plano que espero resulte certo. Poderíamos reunir,nesta noite, aproximadamente mil crianças e mulheres cristãs, guardando-as nos cárceres... E, amanhã, coroando as homenagens, ajuntá-las-emos na arena, molhada de resinas e devidamente cercada de farpas embebidas em óleo, deixando apenas passagem estreita para a liberação das mais fortes. Depois de mostradas festivamente em público, incendiaremos toda a área, deitando sobre elas os velhos cavalos que já não sirvam aos nossos jogos... Realmente, as chamas e as patas dos animais formarão muitos lances inéditos...- Muito bem! Muito bem! - rugiu a multidão, de ponta a ponta da sala.- Urge o tempo - gritou Plancus - e precisamos do concurso de todos... Não possuímos guardas suficientes...E erguendo ainda mais o tom de voz:- Levante a mão direita quem esteja disposto a cooperar.Centenas de circunstantes, incluindo mulheres robustas, mostraram destra ao alto, aplaudindo em delírio.Encorajado pelo entusiasmo geral, e desejando distribuir a tarefa com todos os voluntários, o dirigente da noite enunciou, sarcástico e inflexível:- Cada um de nós traga um... Essas pragas jazem escondidas por toda parte... Caçá-las e exterminá-las é o serviço da hora...***Durante a noite inteira, mais de mil pessoas, ávidas de crueldade, vasculharam residências humildes e, no dia subsequente, ao Sol vivo da tarde, largas filas de mulheres e criancinhas, em gritos e lágrimas, no fim de soberbo espetáculo, encontraram a morte, queimadas nas chamas alteadas ao sopro do vento, ou despedaçadas pelos cavalos em correria.***Quase dezoito séculos passaram sobre o tenebroso acontecimento... Entretanto, a justiça da Lei, através da reencarnação, reaproximou todos os responsáveis, que, em diversas posições de idade física, se reuniram de novo para dolorosa expiação, a 17 de dezembro de 1961, na cidade brasileira de Niterói, em comovedora tragédia num circo.extraído do livro "Cartas e Crônicas", psicografia Francisco C. Xavier, pelo espírito Irmão X, texto de número "6", 9a. Edição pela FEP.
PROFETA GENTILEZA
Profeta Gentileza gera gentileza Diz a lenda que o Profeta Gentileza perdeu toda a família e enlouqueceu no incêndio do Gran Circus Norte Americano, uma tragédia que matou cerca de 300 A 500 pessoas em Niterói quando ainda era José Dantrino, o empresário dono de uma empresa de cargas em Guadalupe, mas o próprio Gentileza dizia: "No dia 23 de dezembro de 1961 eu recebi o chamado de três vozes astrais para deixar o mundo material, e viver o mundo espiritual na terra. Eu deveria vir como São José para representar Jesus de Nazaré na terra, perdoar toda a humanidade e mostrar o caminho da verdade que é o nosso Pai. (...) Fui ao Circo ser o consolador de todos que chegavam desesperados porque perderam papai, mamãe...". Após a tragédia, virou o Profeta Jozze Agradecido ou Gentileza e criou o universo paralelo Paraíso do Gentileza no local do incêndio onde morou por quatro anos antes de começar a peregrinação.Nas décadas de 70 e 80 era muito comum encontrar uma figura que andava pelas ruas do Rio com longos cabelos grisalhos e enorme barba branca, metido numa bata repleta de apliques e paracangalhos, carregando bandeiras e tábuas que simbolizavam a mensagem de um esforço descomunal para propagar o amor, a beleza, a perfeição, a bondade, a riqueza e a natureza.Com o tempo virou um estandarte que desfilava com o propósito dos céus, e a cada passo seu, cada esforço simbolizava a luta pela propagação da paz, pela fraternidade, enfim, pela gentileza. Era o Profeta Gentileza, ou José Dantrino, nascido no ano de 1917 na cidade de Cafelândia, interior de São Paulo e encantador do cotidiano de jovens, idosos, bons, maus, homens, mulheres e crianças. O artista andante, o cavalheiro montado na palavra do criador, o louco pé no chão de uma cidade impecável pela beleza e crueldade. O louco pé no chão do paraíso do Senhor que peregrinava através dos olhos alheios sem nunca pedir um centavo pela pregação que fazia. Ele dizia: "Não quero seu dinheiro, quero muito mais, quero o seu espírito para Deus." E fez isso incansavelmente por 35 anos.Sua presença era conhecida por toda a Baixada Fluminense, na maioria dos bairros do Rio e até no interior do Brasil, um andarilho incansável, uma presença inquestionável de perseverança e dignidade. Caminhando pelas águas da Baía de Guanabara, era o "Pregador da Lancha", todos conheciam aquela figura celestial, por onde passava virava lenda ou motivo de chacota. Em São Gonçalo e Niterói virou um monumento, uma estátua em movimento tombado pela história de sua vida, pela presença de seu esplendor. Por fazer parte integral da história dessas cidades virou um patrimônio de coração pulsante. E lá ia o Profeta Gentileza, movendo-se pelo Brasil inteiro para mostrar a visualidade do verbo, pregar a mudança plástica no coração da comunidade. Foi várias vezes interno do hospital psiquiátrico de Jurujuba e por onde passou deixou sua marca física e visual num mundo acimentado pelo desconforto da falta de cores.No início da década de 80 começou a fazer a grande obra de sua vida, pela qual é lembrado e será lembrado por muito e muito tempo, pintou 56 profecias visuais, os ditos livros urbanos, nas pilastras do Viaduto do Gasômetro. Sua obra começou na Rodoviária do Grande Rio, passou pelo Cajú e foi até a Avenida Brasil acompanhada de um simbolismo etéreo, onde criou uma linguagem baseada na Santíssima Trindade, através de signos religiosos munidos de uma lógica de simbologia trinitária e quaternária. Gentileza dizia: "O Univvverrsso é a criação conjunta de F/P/E (Pai, Filho, Espírito Santo) em VVV e duplamente participação em RR e SS", e dizia mais: "Amorrr material se escreve com um R, o amor universal se escreve com três R, ou seja, um R do Pai, um R do Filho e o outro R do Espírito Santo - Amorrr".Nessas obras, o Profeta definia o capitalismo como o mal do mundo denominando-o como "capeta-capital" ou "capetalismo" e nos mostrava com sua linguagem original que a verdadeira religião está no nosso coração. Fez o caminho de todo grande artista que se presa, mostrou que a verdadeira mudança está no sofrer dos passos firmes da incorrupção de uma vida toda, mostrou que a mensagem sublime, a arte, é um sentimento que deve ser descoberto dentro das maiores profundezas pessoais e que para entendê-lo é preciso aflorar o que está incólume dentro do peito, todos os anseios por liberdade, justiça, amor... Tudo com uma dose necessária de loucura lírica nos olhos de regente.O Profeta Gentileza morreu em 1996 e desde sempre O Galo venerará a sua ideologia, a sua arte, o seu modo de viver, enfim, a sua dignidade de pisar na terra.
JORNAL DO BRASIL
Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2001 JOÃZINHO LEVA FOGO EM CIRCO PARA CARNAVALO CARNAVALESCO JOÃOZINHO TRINTA ACHOU, NO ESPIRITISMO E NA ROMA ANTIGA,A INSPIRAÇÃO PARA LEVAR A MARQUES DE SAPUCAI A TRAGEDIA DO GRAN CIRCO AMERICANO, EM NITEROI, EM 1961, QUANDO MAIS DE 500 PESSOAS MORRERAM QUEIMADAS. NO ENREDO DA GRANDE RIO, O EPISODIO, ORIGEM DA SAGA DO PROFETA GENTILEZA, E COMPARADO POR JOAOZINHO TRINTA “A UM CARMA NO COLISEU, ONDE OS CRISTAO ERAM JOGADOS AS FERAS”Grande Rio exalta as lições de GentilezaO incêndio que inaugurou a saga de Gentileza estará representado em uma majestoso carro alegórico de 20 metros de comprimento na escola Grande Rio. O místico Joãosinho, que cunhou o enredo Gentileza X o Profeta do Fogo com auxílio de uma numeróloga e caminha descalço pelo barracão para receber de entidades as soluções que cria para o desfile, explica que, segundo o espiritismo, o fogo no circo de Niterói estaria ligado a um carma do Coliseu, onde os cristãos eram jogados às feras.Conta a lenda que seis dias depois do trágico incêndio do Gran Circo Americano, em Niterói, em que cerca de 500 pessoas morreram, em 1961, o empresário José Datrino ouviu vozes que falavam sobre sua missão espiritual na Terra. Datrino abandonou então sua frota de caminhões, plantou flores no local ocupado pelo circo, bebeu vinho para celebrar o surgimento de um mundo novo depois da tragédia e se transformou no profeta Gentileza. Usando a trajetória de Datrino, Joãosinho Trinta falará no Sambódromo sobre uma nova era em que os ensinamentos do profeta acabem com a fome e as mazelas do mundo.O incêndio que inaugurou a saga de Gentileza estará representado em uma majestoso carro alegórico de 20 metros de comprimento na escola Grande Rio. O místico Joãosinho, que cunhou o enredo Gentileza X o Profeta do Fogo com auxílio de uma numeróloga e caminha descalço pelo barracão para receber de entidades as soluções que cria para o desfile, explica que, segundo o espiritismo, o fogo no circo de Niterói estaria ligado a um carma do Coliseu, onde os cristãos eram jogados às feras. Em alegorias que incluem drag-queens e capetas, que, para Gentileza deram origem ao nome capitalismo, o carnavalesco vai mostrar os contrastes entre a modernidade da era espacial e o atraso da situação social. O remédio para os males de nossa era, segundo o enredo de Joãosinho, é o conhecido ensinamento do profeta: ''Gentileza gera gentileza''.
MATERIA DO SITE NA CIDADE DE JOINVILLE-SC EM 06/JUN/1998
A alegria do circo volta à cidadeTem até número com vacas adestradas que jogam futebolAntônio AnacletoO Gran Circo Norte-americano volta a Joinville depois de dez anos. A estréia ocorreu ontem, com atrações inéditas, como o rinoceronte branco Thor (mitológico deus do trovão), zebras, girafas, tigres, panteras, chimpanzés, mágicos e palhaços, que tanto encantam a jovens e adultos. Pesando mais de três toneladas, o rinoceronte Thor é algo exuberante e faz seu show com o pequeno Robert, de 7 anos.As girafas King e Tico nasceram em Los Angeles, o elefante africano (com orelhas grandes, ao contrário do asiático) encanta a todos com suas cinco toneladas e a domadora russa apresenta um espetáculo sui generis, de vacas adestradas que jogam futebol. Um capítulo à parte é o show de mágica origame, com todo o equipamento fornecido por David Coperfild.Augusto Stefanovich, um dos quatro irmãos que dirigem o circo, afirma que os animais só se reproduzem se forem bem tratados - e no seu circo há muitos filhotes, como o camelo Guga (homenagem ao tenista, porque também nasceu em Florianópolis). Tudo isto representa mais uma importante atribuição do circo, que é a preservação das espécies, afirma Stefanovich, ressaltando que os animais, ao contrário do que ocorre nos zoológicos, vivem com menos estresse.Visão empresarialStefanovich diz que o circo foi fundado há 155 anos e que hoje representa a quarta geração no trabalho. "O circo é uma empresa e deve ser administrado como tal. É preciso ter uma visão empresarial, pois nosso circo tem uma estrutura de 56 veículos, 80 animais, uma equipe de 70 pessoas fixas e ainda 30 trabalhadores terceirizados", destaca.O empresário reclama que cada vez que o circo se estabelece em uma cidade encontra uma burocracia muito grande, a mesma que se exige na construção de um shopping center, e isto no prazo de uma semana. Diz que deveria haver uma legislação específica para os circos, com área asfaltada, banheiros, etc. "Com tanto incentivo que o Estado dá à cultura também poderia melhorar as condições de trabalho dos circos e principalmente dos contribuintes, espectadores", afirma.Ele diz ainda que nos países europeus e nos Estados Unidos os circos têm apoio do Estado, empresas e bancos. "Existe uma outra cultura e valorização que o Brasil não descobriu ainda".Vida no CircoPara alimentação dos 80 animais são gastos R$ 18 mil por mês, entre frutas, verduras e alfafa. Todos os animais têm assistência de veterinários e tratadores.Para as crianças do circo, a vida não tem monotonia. Em cada cidade que chegam, por obrigação legal, elas têm vaga nas escolas, mas ainda há o reforço da aprendizagem, com a mãe e tias do circo, onde circulam com desenvoltura entre os animais.Amalia Stefanovich, 55 anos, matriarca e diretora geral do Gran Circo, é argentina de nascimento e fala com orgulho dos seus 35 anos de vida circense. Há três anos, quando ficou viúva, assumiu a direção, com a ajuda dos filhos Luiz, George, Augusto e Robert.

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